NO DISC, NO FILMS

O segmento deste blog não é discos e filmes para baixar, embora eu farei comentários sobre discos e filmes que eu gosto e outros que eu não gosto mas acabei assistindo e extraindo algo de legal. Minha opinião pode não interessar para ninguém, mas... pensando bem, tem tanta gente por aí opina e escreve... sou apenas mais um. Apenas um aviso, meus comentários as vezes são corrosivos. Dizem na minha família que eu já nasci rabugento.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Ilana Kaplan - Fumante



Essa é das minhas, genial!

Big Brother é a ¨¨%$#@}"*

 


Fim de domingo a gente já tem pavor da música do Fantástico, a qual já indica que vai começar mais uma semana. Da mesma forma o fim de ano já nos lembra que no começo do ano, sem que a gente possa respirar direito, já vai começar o Big Brother Brasil.


Sinceramente eu não sei como não acabaram com esse programa de uma vez. Você deve estar pensando: Ah, Baratta, é simples. Se você não gosta, não assista. Tudo bem, eu concordo. Mas eu perguntaria, entre outras coisas: O reality show beneficia alguém em quê exatamente? Apenas a quem está dentro do estúdio/casa e seus respectivos familiares.
Eles bem que tentam inovar entre uma coisa e outra. Vale lembrar aquela palhaçada de se instalar uma casa de vidro no meio de um shopping Center com alguns aspirantes a participantes lá dentro e o povo burro do lado de fora, acenando, dando tchauzinho... isso é atestado de burrice. Como Pedro Bial disse, não reproduzirei em suas palavras, mas ele diz no comercial que está sendo veiculado que o telespectador dá mais que só uma espiadinha, torce por eles, briga por eles, vive um pouco a vida deles... Juro que não tenho bronca do Bial, ele é pago para fazer esse tipo. Ele é um excelente jornalista que tem bagagem digna de respeito. Para topar apresentar um programa dessa categoria, precisa ganhar rios de dinheiro.

Um programa onde os participantes são escolhidos a dedo, tem os dentes bons, nenhum gordo, tudo com a pele boa, mulheres com corpo definido, que falam bem e que entre outras coisas topem fazer o mesmo tipinho que os telespectadores assistem todos os anos. É briguinha ocasional, falar pelas costas, leva e traz, ajeitada no sutiã na frente do espelho, circular pela casa quase sem roupa, durante aquelas fatídicas e imbecis festas temáticas, tomar todas e dar vexame, ficar em posições estratégicas, dar para alguém embaixo do edredon, seguir um roteiro que deve ser preparado por alguém lá de dentro, para mim nada é espontâneo naquela casa. As provas, eu fico imaginando se realmente o telespectador, que já não tem lá muitas alegrias, ainda torce para alguém ganhar um carro, uma soma de dinheiro. Ainda mais no início do ano em que explodem todas as contas que sempre temos.
Ex participante de BBB já pode ser considerado currículo, trabalho. Veja a Grazi, virou atriz, agora ela já consegue falar e respirar ao mesmo tempo. A Iris, da última vez que eu vi estava na Rede TV apresentando o programa. Um barbudo lá que eu não tinha nada contra até ver ele embarcar no Cruzeiro do Roberto Carlos, ganhar todos os CDs da mão do rei, duvido que ele seja mais fã do que eu, que saiba em que ano foi gravada tal música. Os participantes que ganham o direito de ir na Marquês de Sapucaí durante o carnaval, etc. Sabrina Sato está no Pânico na TV hoje, mas Sabrina já nasceu pré-destinada a ser uma pessoa pública, antes de participar do BBB ela já tinha atuado em outras áreas televisivas.

Como se não bastasse, tem o repórter que sai na rua e aborda pessoas no shopping, na rua, na rua, na chuva, na fazenda e pergunta para quem a pessoa está torcendo. Logicamente só vão ao ar as respostas condizentes com o programa. Se o repórter aborda uma pessoa que não gosta e que fala: Ah, eu não assisto, esse programa é uma droga, claro não iria ao ar.
Para piorar um pouco mais a situação, caso você não goste do BBB, reveja suas assinaturas do canal de amigos e amigas no Facebook, pois o que vai ter de postagem imbecil sobre o reality show vai ser um absurdo. Infelizmente um grande número de pessoas faz com que essa merda televisiva chegue até nossos ouvidos, pois (o programa de ontem) é comentado hoje no serviço, na ida e vinda do trabalho, na escola, na padaria, no mercado, no açougue, no consultório dentário e quem sabe no confessionário.

Não que a minha opinião vá mudar quem já é esclarecidíssimo em relação ao programa e tem sua idéia formada porque gosta, assiste e permite que seu cérebro trabalhe em prol do mal. Pensando bem, a emissora é de uma genialidade invejável. O público é manipulável, público que assiste, que torce, que janta até sem mastigar para não perder nada, também um público que não opina,... é, público tem. Tendo público, audiência é garantida. Genial Globo, Genial!!!!!!!!!!!!!!!!! Manipulação, A GENTE VÊ POR AQUI.


segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Sweet Child o' Mine played by The Mini Band



Isso sim é muito louco, ver a gurizada no caminho do bem, que Elvis abençõe eles.
Lets rock babieeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeessssssssssssssssssssssss.
lml

Um blog apenas sobre o Roberto

A idéia já vinha fervilhando em minha cabeça já faz um tempo. Um espaço onde eu pudesse postar os vídeos que eu mais gosto, minhas análises sobre discos, sobre a carreira, fotos, no bom e velho orkut eu tinha feito uma comunidade para cada disco que eu mais gosto, nessas comunidades eu analisava faixa a faixa, não profissionalmente, não para formar opinião, mas análise de fã apenas, bem pessoal.
Bom coloquei o blog no ar do dia 24 para 25 de dezembro a partir de uns textos que já estavam prontos. Espero que curtam. Abraços, Baratta
www.suditosrc@blogspot.com

sábado, 24 de dezembro de 2011

MÚSICA SUAVE - 1978


Essa vai pra galera mp3zística. Vocês nunca vão ter o prazer de colocar um LP no toca disco e saborear o som. Repare na força dos graves.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

PAPEL VERSUS TECNOLOGIA


Dia desses, um amigo me falou: Papel, isso não se usa mais! Ainda corremos o risco de sermos vistos como inimigos da natureza, que não gostamos das árvores... Hoje o pessoal abaixo da assinatura nos emails já escreve: Pense antes de imprimir, (só falta completar) olha lá o meio ambiente hein? O que muita gente não sabe é que as indústrias de papéis têm sua própria reserva e derrubam suas próprias árvores.

O quadro hoje é: não se guarda mais as coisas, não se anota mais nada, é tudo anotado no celular, iphone... como você anota o telefone de um amigo? No seu celular pai de santo que só recebe ligação ou liga a cobrar? Você vai precisar ligar de um telefone fixo, mesmo que você seja patrão, ligação originada de celular, em termos de tarifa, o valor ainda é alto. Tudo bem, você que está lendo pode pensar: Baratta, seu pobre, faz um plano doido aí de uma operadora e faça ligações para onde e para quem quiser e fale pelo tempo que quiser. Mas aí eu rebato: Só para não usar papel? A ata de uma reunião, como se faz reunião sem papel? Com notebook, com tablet, computador... O ser humano precisaria ficar refém de um equipamento eletroeletrônico, pen drives, hds externos, o recado de não sei quem que ficou no email que mandou não sei quando...? Para um professor passar de mão em mão dos alunos uma revista por exemplo, ele passaria o seu notebook para voltar cheia daquelas marcas horrendas de dedos engorduradas de salgadinho ou de catota? Sei lá...

Os ebooks (livros eletrônicos), por exemplo. O livro vem como um arquivo em pdf ou Word para ler (o que não me convence, pois alguém pode ter mexido nas entrelinhas), a menos que tenha sido scaneado, mas para scanear alguém precisou comprar o livro em seu formato físico. Uma coisa que eu constatei foi que eu não tenho paciência para ler livro no computador. Notebook? Creio que o livro seja menos pesado e não precisa ligar, para abrir a tal pasta, abrir o tal arquivo... Mas concordo que existem livros que são meio desconfortáveis para levar numa bolsa, mochila e desconfortáveis demais para ler no ônibus em pé.

Os jornais então. Qual o formato que o leitor prefere? Depende. Se o leitor trabalha de segunda a sexta sentado em uma mesa de escritório com um computador a sua disposição, vez ou outra tomando aquele cafezinho esperto, isso possibilita que esse leitor veja a mesma notícia em vários portais e tire uma conclusão se baseando no que foi falado na maioria deles. Agora, quem só tem acesso ao jornal ao passar por uma banca, trabalho em pé, como o leitor que trabalha em uma loja, ele não tem um computador o dia inteiro a disposição dele o dia todo.

O áudio book vem em arquivo mp3. Nesse formato o autor ou alguém com uma boa leitura narra o livro. Ouvi o áudio book sobre o Tim Maia narrado pelo próprio autor o grande Nelson Motta. Uma característica que me chamou atenção foi às vezes em que o Nelson ao citar uma frase de Tim, falava imitando a voz de Tim. Aí vai todo um trabalho de entonação, interpretação, achei interessante por esse ponto de vista, ou melhor, de audição.

Desde pequeno meus pais me falam de uma revista do ano em que eu nasci. Poxa, a qualidade gráfica, o formato da revista, o design editorial, as propagandas, tudo era diferente em 1974. É uma revista Manchete sobre a cidade de São Paulo. Uma revista editada, impressa no ano em que eu nasci, sobre a cidade em que eu nasci... como é legal TER isso guardado. Nostalgia? Sei lá, algum pai ou mãe faria isso hoje? Ou daqui a dez, quinze anos, o pai vai falar para o filho:

Olha, esse pen drive aqui além de ser da época que você nasceu, tem links com matérias e imagens da época que você nasceu, com sorte os links não terão expirados... Indo além ainda, qual seria a vida útil de um pen drive?

O estudante hoje não vai mais a biblioteca pesquisar livros em virtude de um trabalho da escola. Em outras épocas era comum a pessoa sair de casa, ir a biblioteca, procurar um livro sobre determinado assunto, mas hoje em dia, acha se tudo na internet. Professor de faculdade, pode ser arrogante, mas tiro o chapéu para aqueles que quando pedem um trabalho, querem a bibliografia, página, autor, editora... assim o aluno pesquisa, aprende a procurar por livros em seu aspecto físico.

Em 1971 Zé Rodrix, o saudoso e talentosíssimo Zé cantava: “...onde eu possa guardar meus amigos, meus discos, meus livros e nada mais”. O nome da canção é Casa no Campo. Hoje essa geração guardaria seus livros e discos onde? No computador que pode pegar vírus, que as vezes é bom formatar, ou tragicamente pode se perder tudo em questão de segundos...

Estaríamos em uma fase de transição de aproveitar mais os espaços da casa? Antigamente era muito comum ver em lojas de móveis, as monumentais estantes. Simples, duplas, triplas, tudo com espaço suficiente para guardar os discos de vinil (lps), livros, fitas de vídeo (estas eu concordo que tomam um espaço desnecessário), local para colocar a TV, o aparelho de som, porta retratos, uma infinidade de possibilidades. As estantes foram sumindo e dando lugar aos racks. Praticamente apenas a parte debaixo da estante com um compartimento para CDs, a TV geralmente se colocava em cima e o vídeo cassete em um compartimento feito sobre medida para ele. Nos racks sempre tem uma gaveta que serve para colocar papel, pilha gasta, geralmente algo que a pessoa procura na casa toda, menos na tal gaveta. TV, a cada dia mais finas, pode ser presa na parede. É a tecnologia a serviço do ser humano, visando o conforto ou a indústria de eletroeletrônicos não pode parar de ter idéias mirabolantes pra garfar mais um do seu bolso? Você consegue acompanhar a tecnologia de hoje em dia?